Chegou o dia prometido e tão esperado, enfim Brian me levou à praia. Por Deus, estávamos viajando, mais ou menos, umas três longas horas. E, se eu fosse um pessoa desconfiada, poderia achar que Brian era um psicopata.
Na verdade, cheguei a desconfiar, pois ele me olhou fixamente na viagem inteira e sentiu um pouco de medo. Uma mistura de paixão e medo, pois tinha a sensação que caminhava entre as nuvens e eu poderia cair, ir ao chão a qualquer momento.
— Brian , meu querido! Está demorando muito, estou em pânico dentro do carro, estamos viajando há horas. — Estava trêmula, não sabia mais o que dizer e o que fazer.
— Ok meu amor! Vamos parar o carro, assim toma um pouco de ar. — Disse Brian amável como sempre e continuou — Garota medrosa, olhe para os lados, chegamos no litoral há um tempão e ainda não percebeu.
— Estou completamente apaixonada e perdidamente por este homem, um mulherengo. — Aflita pensei depois de um longo suspiro e olhei para Brian perdidamente e pensando o que será que o destino me aguarda.
Texto de Fabiane Braga Lima, que é contista e novelista em Rio claro, São Paulo.
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