Deixe que eu seja a calmaria desse mar bravio que nos cerca. Toma-me com sua devassidão venerando a nudes do meu corpo, respeitando meu silêncio árduo.
Preciso adormecer! A fúria do meu corpo não cessa e preciso amar através de palavras.
Preciso rasgar páginas velhas do passado, esquecer amores antigos, trágicos, matar meus eu (s). Preciso reencontrar-me, limpar minha alma muitas vezes em pânico, entende-la.
Espalhe seus versos de amor para me aconchegar, e os profanos para me excitar.
Nada mudou, apenas me aquieto, e grito todo meu amor, através de palavras e versos.
Dispa-me com palavras e versos...!
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo
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