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O morro, final.

Atualizado: 17 de nov. de 2023


Chegando em casa, Téo continuava a me evitar. Nada fazia sentido, somos um casal, um casal apaixonado, agora não passo de uma mulher repugnante para ele. Cheguei a uma conclusão: — Vou evitá-lo, não quero ser como essas mulheres espalhadas pelo morro, as tais amizades dele. Enfim, preciso de um tempo, preciso me renovar, seria o mínimo que posso e devo fazer para não machucar pessoas a minha volta. Talvez, devo procurar um terapeuta. Preciso e devo descansar, para que eu possa renovar-me…


Após dois meses, fiz terapia, notei que Téo estava mais amoroso, mas algo me dizia, que ainda precisava ser mais humana. Apesar de estar com ele, a saudade era imensa. Como queria de suas mãos sob meu, e seus braços acariciando meu corpo. — Notei que mudou com a terapia, espero que continue. — Estou com saudade. — Logo mataremos a saudade. No dia seguinte, escutei um choro de criança. De repente, uma mulher dizia a criança. — Durma, meu filho, e a fome passara. Juro! Fiquei tremula, sem saber como ajudar. — Téo! — Que bom querida, abriu a janela da vida, e da mente. — Estou tremula!— A soberba cega as pessoas.


Enfim, Téo e mamãe, me mostraram um mundo distópico, a realidade. Sou grata a eles.

— Uma semana se passou, e tornou-se outra mulher, a mulher que eu amo.


Hoje sou outra mulher, graças a minha família. A soberba tapava meus olhos.



Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P

 
 
 

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