PROVOCA-ME
Madrugada gélida quero ser tua, despida Despida de assombros e desassossegos Permita-me ser tua devassidão, desatino No êxtase, invada_ toma-me com prazer. Toca m’pele ansioso com ar de mistério Deixa- me nua, tua, sem timidez, sedenta Com tua boca, ousado_sinta meu beijo Delicie- se no gozo insano e todo ansejo. Repleto de malícia apetece meu íntimo D’um desejo fatal, profano afrodisíaco Leva- me ao céu no instinto voluptuoso. Mesmo que tudo seja frenesi, demência Não morreu minha razão, foi toque, pele Sinto tua essência, alma. Provoca- me...!
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo
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