FILHA DO VENTO
Filha do vento Tenho uma sede incontrolável pela vida… quando me sinto ausente e calada é a minha fome por sentimentos verdadeiros, por toques que me acalentam. Sinto necessidade de acordar, sentir o sol me tocar. Quando anoitece, a minha mente fica inquieta, tenho necessidade de escrever e ler, até que eu possa adormecer. Caminho conforme o vento, deixando o meu rastro, conhecendo mundos opostos, assim crio minhas histórias, utopias, muitas vezes complexas e outras não. Em meus versos grito por liberdade… E, assim,
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deixo a minha marca, a minha escrita, os meus gritos contidos, o meu silêncio e as minhas lágrimas de poeta. Reinvento-me, sou filha do vento, caminho por horizontes, nos quais deixo sempre um pouco de mim. Filha do vento, errante, estrangeira, caminho por horizontes, sem fim…! Texto de Fabiane Braga Lima, poetisa, cronista e contista em Rio claro, São Paulo. #mulheresqueescrevem
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