ATIÇA-ME
Ouse! Diga que me ama, venera quero toda verdade, sem vaidade não ignore, venha com vontade, morra de loucura, paixão, ansejo.
Faça desse amor delírio, sintonia. Domina-me como mulher. Luxuria. Entrego! Então venha, me busque, cá estou, louca de desejo, atiça.
E mesmo se for mentira esse amor quero juras, ser toda sua, dominada, sedenta, aconchegue minha alma.
Deixe-me ser sua, sem medo, inteira Desnuda-me com devassidão, agora, em versos profanos, gestos obscenos....!
Fragmentos poéticos
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P
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