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amores que matam

Foto do escritor: Fabiane Braga Lima, escritoraFabiane Braga Lima, escritora

Cotidiano: Amores que matam

Quando eu falo sobre o que é o amor para o meu filho, o amor entre homem e mulher. Lembro-me dos meus pais e dos meus avôs. Primeiramente eu falo sobre o respeito, a verdade e a vida. Digo-lhe que sempre que para amar alguém é necessário se amar em primeiro lugar, ter amor-próprio. Não tem como querer amar outra pessoa, sem antes nos amarmos e nos respeitarmos. Há amores que praticamente nos matam.


E é neste exato momento que devemos tomar a iniciativa de ir embora em silêncio sem olhar para trás, pois se ficarmos, vira uma espécie de vício, e aos poucos nos matar por dentro. Não poupo tal complexidade, explico para ele, o meu filho amado, de quantas vezes, nas quais eu sofri em acreditar num falso, no eu te amo. Mas eu saí ilesa, pois a minha maior dádiva é viver, e o amor que tenho pela minha família. Não se vive de ilusões no cotidiano, não se cria fantasias em amores que nos matam.



Quando as ilusões chegam ao ponto de nos levar à loucura, é hora de se retirar. Olhar para seu céu para sentir a vida voltar a fluir! Viva a vida, não morra por falsos amores e doces ilusões, cuidado com certas fantasias vãs. Pode não existir um manual certo para se retirar na hora certa, no momento exato. As fantasias e frenesis são lindos, apenas em poesias, que não sobrevivem no dia a dia. Não se pode misturar vida real com uma simples ilusão...! Texto de Fabiane Braga Lima, poetisa e cronista em Rio Claro, São Paulo.




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