Ela se reconstruiu
Todos os dias ela sonhava com ele. Ela tímida, nunca disse os seus verdadeiros sentimentos. Nem precisava ser perceptível o quanto ela queria. E a saudade era grande, mas fez com que ela caminhasse e pudesse se enxergar, aliás viver de fantasia era exaustivo e inexato. O tempo passou rápido, e a saudade foi aumentando, também ela nunca se abriu com ele, seria tempo perdido. Certo dia, ela se olhou no espelho, olhou para dentro do seu interior e por fora, estava pálida. E por dentro indecifrável, não havia palavras para definir. Tudo que viveu, era um verdadeiro delírio. Bom! Acho que ela nunca quis a suposta paixão, queria mostrar somente a sua arte. Viver de arte. Mas com tanta mentira em sua volta, não havia outra esperança. Então, ela acordou para vida, com objetivos novos, e o mais resoluto de todos foi enxergar a mentira, na qual vivia. Ninguém que seja lúcido engana- se por tanto tempo! E, o próprio tempo nos mostra. Não a conheci, mas admiro sua coragem de enfrentar seus demônios....! Enfim, viva a arte.
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A ARTE! Texto de Fabiane Braga Lima /Rio Claro, São Paulo
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