Durval e Lana.
Durval acariciou os meus cabelos naquela tarde de domingo e nos despimos na sala. Fizemos amor. Em seguida, estávamos nus na sala, não percebi que a porta estava aberta. Segunda-feira, novo dia, como de costume trabalhar. Durval trabalha como corretor financeiro, na bolsa de valores, trabalho como enfermeira. Bem, não era isso que meus pais queriam, mas é o que eu gosto. Quem sabe, em breve, eu possa cursar medicina. Um intuito que tenho.
Anoiteceu, hora de Durval chegar e a primeira coisa que faz é ver o filho Gael, tem três meses. Gael é uma criança especial, infelizmente, carregamos essa dor no ágamo. Não é fácil ver um filho vegetar na cama, sem melhora. Durval parecia nervoso. Deve ser stress no serviço. Deitou-se, sem ao menos tomar banho. Estranhei, ele é sempre tão higiênico. Logo depois, deitei-me ao seu lado, hostil, disse-me: — Lana, preciso descansar. — Acariciei seus cabelos. — Chega, Lana!
Indolente, também preciso dormir, estou fadigada. Amanhã será outro dia, quero saber o que aconteceu…
— Quero saber a verdade? — Perdi meu emprego, está satisfeita?
Continua…
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S,P.
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