Luan e Gael
O tempo estava nublado, com certeza iria chover. Luan, era meu companheiro, morávamos quinze anos juntos. Infeliz, nunca quis se casar, dizia que era caro o cartório.
Bom, mas amo aquele infeliz, então, parei de insistir, não tínhamos filho para cuidar, pois Luan era estéril. E, apesar dos contra tempos, somos um casal feliz. Essa noite, resolvemos viajar, tirar uns dias para nós dois. Precisamos, não fazemos amor, há cinco meses. Eu, estava surtando, já ele estava calmo. Estranho.
A viagem foi longa, chegamos ao hotel. Tudo pronto, estava louca de desejo…
— Gleice, vou tirar uma soneca. — Não, não posso acreditar, estou nua, esperando-o.
Resolveu deitar no sofá. Luan, sempre foi assim, mas hoje em dia nem me toca. — Será que estou envelhecendo? — Notei, que a noite ele saiu, e voltou sorrindo, tem algo estranho nesta história.
Como não pensei nisso antes,
Luan deve ter um caso com outra mulher. De repente, a campainha tocou, meu coração acelerou. Era um amigo do serviço que também veio a passeio. Eu cumprimento Gael, e logo fui para o quarto.
Já que Luan se alojou na sala.
— Se eu soubesse, jamais sairia de casa. Idiota!
Lá do quarto escutei conversar obscenas, entre ele, e Gael, seu grande amigo. Escutei gemidos. Céus ele estava, traindo-me com outra. Retribuirei na mesma moeda!
No outro dia, um funcionário do hotel, me olhei sem jeito, estava de roupão e completamente nua. Peguei-o pela mão, fomos para o quarto, Luan havia saído com Gael como de costume. Nossa, que homem… Luan chegou logo em seguida, com Gael. — Mas, onde estavam as mulheres? Fui para o quarto e ouvi gemidos de Luan e Gael. Com certeza, estavam escondidas.
Mato-o! Não, dou-lhe o troco, era bem mais gratificante.
Me chamo Gleice, sempre efetuei tudo por Luan, chorei escondida quando me humilhava. A empresa que meu pai deixou-me, dei a ele todo o acesso e confiança.
Não me importei com os gemidos constante.
Prosseguir…
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P
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