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Lana II.

Durval e Lana II.

Atualizado: 3 de jun.

Durval e Lana

Lana II.

Fiquei imóvel olhando para Durval. Senti-me um verme, ele escondia a face, mas percebi, estava gemendo. Intacta por cinco minutos, perguntei: Como isso aconteceu? — Não quero explicar, preciso pensar em algo.

Amanheceu, ele não se levantou, e não se alimentou. O remorso me corroía, gritei, quando ele, precisava desabafar. Passei a noite em claro, eu precisava amenizar sua dor. Durval estudou muito para trabalhar como corretor. Compramos essa cobertura, e ainda me lembro, como nos sentimos felizes, elaboramos um quarto adaptado para nosso filho. Aqui em São Pulo, em um lugar mais calmo.

Gael não anda bem, seu quadro médico, se agravou, tudo parecia cinza, o dia e a noite. Nunca dormi uma madrugada inteira, por precisar sentir a respiração do meu filho. Durval foi diagnosticado com depressão, estranho, mas ele mesmo me pediu para levá-lo ao médico.

Apenas, dois meses se passaram, e as contas já se acumularam, a enfermeira de Gael, não teve pena, e nos cobrou, de um jeito hostil: — Preciso receber meu salário, tenho contas para pagar. — Calma! __Gritou Durval.

— Preciso, apenas, de um dia, e juro que pago. Sempre foi assim, o filho é sua prioridade, aliás nossa. Preciso de dinheiro, preciso conversar com meus pais. — Lana, espere, vou encontrar um novo emprego. Prometo!

— Sei querido.

Continua…

Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P.

Durval e Lana II.

Atualizado: 3 de jun.

Durval e Lana

Fiquei imóvel olhando para Durval. Senti-me um verme, ele escondia a face, mas percebi, estava gemendo. Intacta por cinco minutos, perguntei: Como isso aconteceu? — Não quero explicar, preciso pensar em algo.

Amanheceu, ele não se levantou, e não se alimentou. O remorso me corroía, gritei, quando ele, precisava desabafar. Passei a noite em claro, eu precisava amenizar sua dor. Durval estudou muito para trabalhar como corretor. Compramos essa cobertura, e ainda me lembro, como nos sentimos felizes, elaboramos um quarto adaptado para nosso filho. Aqui em São Pulo, em um lugar mais calmo.

Gael não anda bem, seu quadro médico, se agravou, tudo parecia cinza, o dia e a noite. Nunca dormi uma madrugada inteira, por precisar sentir a respiração do meu filho. Durval foi diagnosticado com depressão, estranho, mas ele mesmo me pediu para levá-lo ao médico.

Apenas, dois meses se passaram, e as contas já se acumularam, a enfermeira de Gael, não teve pena, e nos cobrou, de um jeito hostil: — Preciso receber meu salário, tenho contas para pagar. — Calma! __Gritou Durval.

— Preciso, apenas, de um dia, e juro que pago. Sempre foi assim, o filho é sua prioridade, aliás nossa. Preciso de dinheiro, preciso conversar com meus pais. — Lana, espere, vou encontrar um novo emprego. Prometo!

— Sei querido.

Continua…


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