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Heitor e Margarete.

Heitor e Margarete

— Aonde vai minha querida? — Perguntou Heitor apreensivo.

— Trabalhar! Oras bolas! — Heitor percebeu seu olhar dissimulado e seu jeito sarcástico.

A esposa de Heitor pegou o sobretudo no cabide, vestiu a peça, andou poucos passos, pegou a bolsa que estava em cima da mesa, sacou o espelho de mão, conferiu a maquiagem, devolveu o objeto e saciou um perfume e deu pequenos borrifos no pescoço.

E lá se foi Margarete ganhar as ruas, sem ao menos se despedir do marido, sentado em uma poltrona onde pretendia ler o jornal.

Parou de ler para apreciar o espetáculo particular da esposa.

Margarete andou por poucos minutos e entrou num beco escuro...

A esposa de Heitor era debochada e não conhecia limites. já o marido de Margarete era honesto e trabalhava para dar o melhor a família. Ela nunca valorizou o homem que tinha em casa! Vestia sua melhor roupa, perfumava-se, dizia ir trabalhar e sempre

no começo da noite. A princípio Heitor não achou ruim ter poucos minutos de paz em casa, ele pensou que a esposa ia fumar e espairecer um pouco longe da vida de dona de casa.

Depois que os minutos se alongava e as roupas da esposa encurtavam, o homem da casa ligou o alarme no total.

Em uma das noites Margarete deu sonífero para os dois filhos pequenos, para não acordarem aos berros no meio da noite, assim Heitor poderia dormir tranquilo. Logo após dopar os filhos, ela saiu como de costume.

Chegava embriaga em casa e cheirando a cigarros baratos, na manhã seguinte!

Até aquele momento Heitor era tolerante, ou talvez estivesse disfarçando para não a perder. Pois o homem da casa tive seus rompantes na adolescência e juventude. Só sossegando quando casou com a pura e casta Margarete?

Heitor não mensurava era o quanto as crianças sentiam da falta da mãe. Mas a paciência tinha acabo.

— Vou resolver isto agora mesmo. — Heitor bradou para si mesmo — Hoje acaba a festa.

Heitor viu a esposa passar ao lado dele trôpega, como se ele não existisse. O homem da casa acompanhou a esposa até o quarto do casal e capotar na cama.

Ao cair na noite a rotina segue normalmente, Margarete adentrou no beco escuro, estava se encontrando com homens casados e homens mais jovens. Mas Heitor a seguiu, e só se arrependeu de não estar armado. Heitor viu a esposa amada entrar em uma casa decrépita! Heitor derrubou a porta com fortes chutes. E, lá estava ela, despida com dois homens jovens.

— Mulher, suma da minha vida, suma! — Heitor gritou e vendo aquela cena dantesca

— Por quê? Pense! Nossos filhos. — Margarete ria alto a proferir estas palavras.

— Suma da minha vida, mulher! E Não volte mais para casa! Arrume um bom advogado.

Foi o momento mais difícil na vida de Heitor. Logo depois foi preso acusado de agredir Margarete e ainda descobriu que os filhos não eram dele. Lutou e amava as crianças e continua lutando.

Heitor aceitou a vida alternativa de Margarete. Embriagada, vez outra, levava homens estranhos para dentro de casa. Nua, pervertida. Psicopata, talvez, será?

Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P


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