Apenas uma mulher.
- Fabiane Braga Lima, escritora

- 28 de out.
- 2 min de leitura
APENAS UMA MULHER
Cheguei numa fase da vida que me sinto privilegiada....
Sabe, aquela fase, onde desatamos nos que prendia- nos a tantas futilidades. Faço o que gosto, sem pressa e sem precisar agradar ninguém. Porque no fim, sempre acabamos sozinhos(as).
Como é bom acordar bem humorada!
Não, com o semblante triste, envergonhado(a) por absolver tanto desprezo, e muitas vezes sermos chamadas de louca, ou vadia.
Sinceramente, eu não me importo mais, não sou uma princesa, nem pretendo ser.
Sou apenas uma mulher, na qual quebra tabus, nada santa!
Tenho paixão pela escrita de vários gêneros, posso ser pura e impura, depende do dia.
Não sou de dar indireta, sou direta sempre
e apenas uma vez. Cresci psicologicamente.
Gosto de pessoas com espíritos livres, mas nem sempre fui assim, me prendia muito ao passado. Hoje sou errante, não tenho destino.
(O vento me guia)
Sofri muito no passado...
Mas cá entre nós, o que o passado nos reserva!?
_Nada, pois passado é apenas passado.
Exceto que fica lembranças boas__ainda dói muito. Como dói!
Mas a vida segui, somos instantes.
Quantas vezes chorei por amores passageiros. Hoje, restou-me o presente, onde me enxergo uma mulher, com rugas em volta dos olhos, alguns cabelos brancos, um corpão excitado, sonhadora, e ao mesmo tempo realista.
São tempos sombrios de amores líquidos, fuja!
Lute, lute muito, tenha sempre expectativa na vida_mas se coloque em primeiro lugar...
Se priorize, quebre tabus, e (amor-próprio) sempre.
Converse com o espelho e diga:
- Mulher, como você é linda, tão pura e impura!
Santa!? Só você pode responder...!
***Apenas uma mulher
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo




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