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Um conto real

Atualizado: 30 de set. de 2022

Luana sozinha no mundo (primeira parte)

— Acorde, olhe a hora, perdeu a noção! — Gritou a mãe de Luana. Como se nada tivesse acontecido Luana, foi banhar seu corpo, sempre a tagarelar no chuveiro. Havia passado da hora de ir à escola e a complacente Luana, vagarosamente ainda tomava seu café. Mimada pelo pai, que havia falecido em acidente. Estava ficando rebelde, e andando como más companhias. Luana faltava as aulas com frequência e ao chegar em casa, sempre estava a chorar, e dizia a mãe: — Espancaram- me na escola, não sei o que fazer.! Sempre com lágrimas falsas escorrendo pelo rosto, e hematomas, nos quais ela mesmo fazia em si mesmo. Era uma garota indolente, querendo usufruir de uma falsa liberdade. Mas, o mundo dá voltas, Maria a cansada mãe de Luana adoeceu de repente e precisou ficar de cama. Diagnosticada com câncer de pulmão o tempo urgia e, definhava-se cada vez mais. A doença estava se alastrando rápido e se agrava cada dia mais, a jovem senhora mal se alimentava. Também como uma filha como Luana não era de se esperar muito a não ser desprezo! Maria não reclamava, apenas queria ter o prazer de conversar com sua filha. Seu corpo estava cheio de feridas que além de sangrar cheiravam mal. Luana vendo tudo aquilo sentiu nojo de sua própria mãe. Esquentava um pedaço de ferro e passava em suas feridas tentando cicatrizá-las. Num intuito cruel e indigno típico de uma psicopata. Bom, era isso que ela era de fato, uma verdadeira psicopata. Certo dia, com a voz enfraquecia, Maria tentou dialogar com a filha: — Minha filha saiba que amo lhe muito! — A filha sem muito se esforçar na mentira a filha respondeu que também a amava! Cínica, sorria calada. Não demorou muito a jovem senhora esperou em casa, na cama passava os dias e as noites, praticamente sozinha No dia do velório inconsolável Luana em desespero falso, gritava e fingindo chorar e todos procuravam consolar a jovem. Com o passar do tempo, boatos se avolumaram, e os atos de crueldades de Luana com a mãe ganharam as ruas. Luana sozinha no mundo (segunda parte) — Luana, Luana, sou eu Damaris! Se lembra de mim!?— Aos gritou e no meio da rua uma colega de anos a reconheceu de longe. —Não! Respondeu a jovem, assustada continuou andando. Mas Damaris, persistiu e foi vê-la, foi procurá-la em casa mesmo sabendo do que tinha ocorrido. Dos rumores da crueldade que fizera com sua mãe. Damaris bateu na porta de Luana, e está sem nada dizer somente abriu a porta e fez menção para a antiga amiga de escola a entrar. — Luana não estou aqui para te julgar! Me escuta o teu rosto está cheio de feridas, cheio de hematomas... — Deixe- me em paz, nunca gostei de você, aliás de ninguém. — Sempre me considerei sua amiga. Luana o que te fiz!? Não refletiu durante todos esses anos, ou ao menos se arrependeu! — Maldita! Suma daqui, ou te mato! — Gritou Luana sempre com o mesmo sarcasmo vendo Damaris assustada. — A lei do retorno é implacável, olhe no espelho veja seu rosto, nem ao menos quer ajuda. Mas Luana não passava de uma psicopata. Uma mulher calculista que a cada dia tornava se mais fria! Todo psicopata tem comportamentos típicos de pessoas antissociais e impulsivos, empatia com os outros, tende a ser manipuladores e ao mesmo tempo narcisistas. São incapazes de qualquer vínculo emocional. Lembrando que há uma diferença, entre psicopata e um esquizofrênico! Esquizofrenia, caracterizada por delírios pensamentos fora da realidade, uma fala desorganizada, isolamento social podendo levá-lo a automutilação do próprio corpo...!


Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo

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