Refém
Fez-me refém de tua loucura, grito contido, desejo omitido. Preciso possuir teu corpo. Insanidade!
És a primicia que ofereço aos deuses, mistério que toma meu corpo, invadi meus desejos libidinosos, transbordando de vasta saudade.
Mas não lhe sinto, se esconde em versos profanos, heresia, me faz teu atroz pecado!
Imploro! Deixe-me sentir teu corpo sobre o meu. Diga-me se é loucura, fantasia!? Não torture-me.
Afasta-se do nada, deseja-me intensamente, e ignora-me. Juro! Não consigo desvendar tuas inúmeras faces, nem ao menos lhe esquecer.
Complexidade que alimenta, paixão que aos poucos machuca, minha cura, sem juras...! ***Desatino ou destino!?
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo
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