O lago, final…

O lago.

Final…

Enfim, eu e Lucas, deixamos aquele lugar, meus filhos estavam à minha espera. Não me lembro, onde ficava o presídio, mas demorou para chegar até a casa de Lucas. — Mamãe, mamãe, onde esteve todo esse tempo. — Mamãe, estava trabalhando, longe, por isto demorei a chegar. Estavam bem arrumados, corados, Lucas cuidou com muita dedicação deles. Arrumou uma senhora, para ajudá-lo, não achou correto, um homem divorciado ficar com três crianças.

Respirei, tudo mudou naquele dia, nova vida, esqueci o passado, às crianças já não pergunta a cada dia. Fim… untavam pelo pai. Mas, infelizmente, ou felizmente, Lucas ma contou um segredo. — Jane, ajudei Meire a matar Luan. Ele estava abusando da garota e o resto já sabe. — Esqueça, essa história, faria o mesmo. — Pode me denunciar, afinal, era seu esposo. — Não fale besteira. O sol brilhou novamente! Certos atos existem conquécias, e esse foi o fim de Luan, merecido. Basta, aqui estou com o homem que amo, e com filhos vivos. Pensando bem, foi um alívio, meus filhos poderiam estar mortos, como a filha de Meire.

Estamos nos adaptando a essa nova fase, contentes e sem receio de viver.

— Jane, espero que aceite! — Aceite! O que é? — Uma aliança de noivado, quero concretizar nossa união, esquecer o passado.

— Aceito… — Eu a amo, muito, prometo ser fiel. E, assim, nossa união se concretizou, esquecemos todo passado, conturbado. Bom, fingimos ter esquecido, pois a ferida, ainda doí. Mas, o amor aumenta, dia a dia.

Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P.