O lago.
— Querido, preciso sair, disse Laura a Luan, seu esposo.
— Poderia informar-me sobre o destino a ser percorrido? Perguntou Luan, seu esposo. Valente

, ciumento e bastante machista. Assim que Laura saiu, sem dizer para onde iria, o tempo mudou. De repente, começou a chover. Laura ficou intacta, porém, a chuva parecia limpar sua alma, carregada, de guardar desaforos há anos. Intacta, se moveu, e começou a dançar na chuva, parecia outra mulher, feliz e sozinha, longe de desafores e desafetos de Luan e sua família. Chegando em casa, se banhou, e sentou, estava exausta…
Luan, olhando para ela, e perguntou-a: -Onde estava, parece estar feliz, chegou molhada, entrou no lago? — Não, peguei chuva. — Nossos filhos, perguntou, sobre o misterioso sumiço da mãe. — Desculpe-me. — Cale-se! Luan gritou muito. Pegou-a pelo braço, e jogou no lago…
— Reflita, e volte para casa para cuidar de seus filhos. — Nossos filhos, se esqueceu.
— Cale-se! Gritou novamente.
Continua…
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P.
Comments