O lago, a primeira imagem.
— Querido, preciso sair. — Poderia fornecer-me mais informações sobre o destino a ser percorrido? Perguntou Luan, meu esposo. Valente, ciumento e bastante machista.
Assim, que sai, sem dizer para onde iria, o tempo mudou.
De repente, começou a chover. Fiquei intacta, porém, a chuva parecia limpar minha alma, carregada de desaforos, há anos. Intacta, comecei a dançar na chuva, parecia outra mulher, feliz e sozinha. Chegando em casa, estava exausta… Luan, me olhou fixo e pergunto: — Onde estava, parece estar feliz, chegou molhada, entrou no lago? — Não, peguei chuva.
— Nossos filhos, perguntaram sobre o misterioso sumiço da mãe.
— Desculpe-me… — Cale-se! Gritou. Pegou forte em meu braço, e me jogou no lago… — Reflita, e volte para casa para cuidar de seus filhos. — Nossos filhos, se esqueceu?
— Cale-se, gritou novamente.
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S,P.
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