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O JARDIM DE ELIZABETH

Atualizado: 28 de mai. de 2022

O jardim de Elizabeth Depois de um longo dia, Elizabeth se recolheu aos seus aposentos, era tarde, e ela se sentia cansada daquelas festas longas que seus pais costumavam fazer em sua casa. Aliás, não era bem uma casa e sim uma suntuosa mansão. Sempre jogada aos extremos mais obscuros, ninguém parecia enxergá-la. Ao amanhecer, lá estava ela no jardim cuidando de suas flores, e por mais estranho que parecesse, conversava com as flores e plantas. Cabelo despenteado, roupas surradas, nada típico para uma adolescente que morava em uma bela mansão. Certo dia, onde nada parecia fazer sentido, ela avistou ao longe o que parecia ser dois sepulcros, curiosa foi até lá. Havia várias estátuas e um cheiro forte de jasmim a flor preferida de Elizabeth. Mas, ao olhar nas duas lápides dos túmulos, não conteve o grito, era o mesmo nome de seus pais… — Meu Deus! Socorro, socorro! — Gritou desesperadamente. Assustada, correu para dentro da mansão, e ao olhar em volta tudo estava empoeirado, o ponteiro do relógio havia parado, como se estivesse perdida no tempo. Subiu a escada trêmula e fadigada. De repente, ao chegar em seu quarto toda mobília estava intacta, brilhando, porém, havia um cheiro de jasmim impregnado no ar. Enfim Elizabeth adormeceu profundamente. Ao acordar, encontrou um envelope no criado mudo, era uma carta dos pais de Elizabeth: ‘’Filha tivemos que fazer uma viagem, mas nunca se esqueça como é você e sempre será importante para nós! Cuide sempre do teu jardim para que ele floresça” A morte não é a maior perda da vida. A maior perda é o que morre dentro de nós enquanto vivemos....! Floresça, seja luz, mesmo diante ao caos Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo


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