Margarete. III
No dia seguinte, retornei a casa de Jane, tinha em mente seduzir Raul. Mas, agora definitivamente, como uma leoa. Jane, encontrava-se dormindo, afinal tinha depressão. Creio eu, que não passava de frescura, extremante tola, ao invés de aproveitar a vida, trancava-se no quarto, com um cheiro de mofo, e como se não bastasse havia resto de comida no chão. Pena, um belo dormitório, luxuoso, uma burguesinha deprimida. Sula, sua mamãe estava arrumando os cabelos, com sua cabeleira de confiança, a madame tem um salão de beleza em sua mansão. A linda Sula e sua beleza artificial. Raul, olhava de longe, fazendo-me sinais. Fingi não o ver, articulando ideias, nas quais poderia, ou não, chamar sua atenção. Repugnante, passava o dia cobiçando-me. Acho que meus projetos, estavam realmente se concretizando. — Raul, poderia entrar na piscina de hidromassagem. — Claro, me espere logo estarei lá. Esperei a infeliz da sua ex sair, e me despi diante de Raul. — Margarete, quero dar-lhe um cartão para fazer compras, além de ser amiga de Jane, tem me feito um homem feliz, novamente. Se ele soubesse, que meu intuito era outro, não seria um completo idiota.
Fadigada, daquela situação, aconteceu novamente, mal sabe ele, o cansaço excessivo que sinto. Enfim, consegui, deslumbrado, apetece minhas vontades. Resignava, todos os meus pedidos. Logo, logo, tudo aquilo seria meu.
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo
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