Reviravolta, a palavrava que Norma disse a Luana. Esperançosa, Luana se sentiu feliz, renovada, mas, ao mesmo tempo, duvidosa.
Ninguém havia lhe estendido a mão, nem mesmo, seus pais…
Pensativa, passou a noite acordada, a espera de Norma. Era o final da tarde e não havia ninguém por perto. Luana criou um plano e ligou para Frederico, o vendedor. Vinte minutos, e o rapaz chegou.
— Olá, Frederico, quer entrar? — Não, precisa fugir, agora arrume seus pertences, levarei-a para um lugar seguro. — Não, não posso, sou casada. — Seus pais a venderam, e apenas, uma adolescente. Luana sentiu sinceridade em suas palavras. Estava apaixonada! — Quer me raptar, serei toda sua.
— Garota, cale-se! ___Gritou o rapaz. — Afinal, o que quer comigo, não está apaixonado? — Estou, apenas, a ajudando, ou será morta, pegue seus pertences. Assustada, fez sua mala, e entrou no carro de Frederico. — Espero, que fique claro, não estou apaixonado, conheço seu esposo, e a tal mulher, Norma. Luana, estava segura, foi levada para um assistente social. Nunca, mais, viu Frederico, mas ficou sabendo coisas horríveis, sobre Albert e Norma. Traficavam humanos, garotas novas, com intuito de vendê-las como prostitutas. Norma, a tal mulher misteriosa, comandava a quadrilha. Frederico, ficou sabendo, por seguranças do shopping. Quanto, aos seus pais, não imaginavam tamanha crueldade.
Foram visitar a filha, Luana, chorando, abraçou-os, e voltou para casa. Nunca mais tiveram notícia de Albert, porém Norma.
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Foi morta num presídio. Filho não é um objeto qualquer, mas sim, uma dádiva.
— Espero, que Frederico, seja extremamente feliz, e que Norma arda no fogo do inferno, assim, como Albert. __ Dizia Luana aos pais.
Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S,P.
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