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Lina, cicatrizes

— Então, exiba os seus atrativos!


Ezequiel, deitou-se ao lado de Lina, despiu-se, e fizeram amor insaciavelmente. Ao amanhecer, Lina voltou ao refeitório, sentia-se bem lá. Como de hábito, com um caderno de anotações.

— E uma garota que estuda muito, será que vale a pena todos esses sacrifícios? __ Perguntou a inspetora, como se soubesse de algo que Lina, vinha escondendo. — Não me faça perguntas, preciso de sua confiança.


Maquiada, soltou os cabelos. Passando pelos corredores da Universidade, os garotos assobiavam, e gritavam: -Linda! Quero ser seu objeto de prazer. Ezequiel, olhava cabisbaixo,

com ciúmes. As garotas cochichavam, subitamente com inveja...


Fingia não ver Ezequiel, esnobava-o, constantemente. Terminou a aula, pegou seu boletim, determinada, praticamente, a melhor aluna do curso. Lina, cursava medicina. Cansada, chegou ao dormitório, no qual repartia com Ezequiel. — Finge não me ver?


— Estava exausta, realmente não lhe vi! Tomou seu banho, e foi se deitar…

— Criamos um vínculo, e faz de conta que não existo? — Adormeceu. Ezequiel passou horas sentado, ao lado dela. De fato, estava exausta!


No dia seguinte, lavou seu rosto, e olhou fixo em Ezequiel. — O quê aconteceu com seu rosto? Não respondeu, calou-se. Havia cicatrizes ainda abertas, e sangravam. — Precisa procurar um médico. — Cale-se! Gosto das cicatrizes, me faz lembrar, o que devo evitar. Ezequiel abaixou a cabeça.


Chegado ao refeitório, a inspetora olhou bem para ela, e disse-lhe: -Espera que saiba o que está fazendo, qualquer coisa, estarei aqui. Nos corredores da Universidade, um garoto lhe parou, era um dos amigos de Ezequiel: -Como tem coragem de repartir o quarto...


— Não entendi, termine a frase, ou sente medo?

Continua…


Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo

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