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Flor do mato III.

Flor do mato.

Tomás levantou-se da cama, apenas de andador, não quis ajudá-lo. Notei, que havia emagrecido uns 60 quilos, estava se esforçando, logo, logo, poderia realizar a cirurgia bariátrica. Liguei para o médico, para poder diagnosticá-lo. Esperei o resultado.

— Dona Valentina Tomás teve uma melhora.




— Tomás se esforçou, e um guerreiro. Na próxima semana elaboraremos a cirurgia bariátrica. Parecia um sonho, assinei o formulário sem resignar. Nosso enfermeiro, fadigado, se aliviou. Hoje, passarei o dia com Tomás, extremamente feliz. Liguei para nossos filhos, quem sabe, poderiam se alegrar. Infelizmente, não! Mas a vida, felicitou-me, ao lado do meu amor. Tomou seu café da manhã, torradas e um café forte, logo pegou o andador para se exercitar. Com cautela, dia a dia, sentia-se melhor. Este era meu Tomás, valente…

Olhei na janela, o jardineiro estava com mudas de plantas em um saco. Fui até lá. — Parece que vai plantar novamente. — Sim, dessa vez seu jardim ficará mais belo, a geada está acabando. Calei-me! Afinal, ele era o jardineiro. Preciso ver a flor do mato. Pequenina, mas valente, viva e saudável.

— Adorando a flor do mato? — Sim, Isaac. — Dona Valentina, essa flor nasce até em esgoto.

— Preciso ir. Isaac tinha pavor da flor, preciso ser mais audaciosa com ele.


Continua...

Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P


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