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Flor do mato II.

Foto do escritor: Fabiane Braga Lima.Fabiane Braga Lima.

O enfermeiro chegou, enfim, chegou minha hora de descansar. Tomás gritou a noite toda, hoje mesmo ligarei para o médico. Mas quero ir ao jardim, antes, que ele grite novamente. Tomás tem sido a cruz que carrego, seu estado de vida está piorando. Aparentemente, é como um moribundo, num sepulcro, esperando a morte. Machuca, ter que dizer isto. Meu amago sangra de dor. Preciso sair um pouco… Como de costume quero ir, ao jardim, as flores, estão cada dia mais belas. Isaac, sempre cuidando.

Hoje, a primeira flor que fui ver, foi a flor do mato.


Estava deslumbrante, valente e viva, algumas já estavam mortas, devido à geada no Sul. — Isaac, parece que as flores estão murchando. — Elas estão morrendo, devido à geada.

Não havia mais nada a fazer, a não ser cobri-las, o jardim e vasto de flores. Isaac me olhou, fixo, lacrimejando


 
 
 

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