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Elisabete

Atualizado: 30 de abr. de 2023


O jardim de Elisabete. (Fragmento de um livro)


Mais um dia se foi, e a garota Elisabete se recolheu aos seus aposentos. Era tarde precisa descansar, estava exausta daquelas festas longas que seus pais costumavam fazer em sua casa, aliás, não era bem uma casa, e sim uma mansão. Sempre jogada aos extremos, abandonada__pois ninguém parecia enxergá-la.


Logo de manhãzinha, lá estava ela em seu jardim cuidando de suas flores, mas o estranho é que sempre conversava com suas flores. Cabelo despenteado, roupas surradas, nada típico para uma adolescente que morava em uma bela mansão….


Certo dia, avistou de longe dois sepulcros, curiosa foi até lá. Havia várias estátuas e um cheiro forte de jasmim, sua flor preferida. Mas, ao olhar nas duas lapides do túmulo, não conteve seu grito, era o mesmo nome de seus pais.

— Meu Deus, socorro, socorro __Gritou desesperadamente. Assustada, correu para dentro da mansão, e ao olhar em volta tudo estava empoeirado, o ponteiro do relógio havia parado, como se estivesse perdida no tempo. Subiu a escada trêmula e fadigada.


De repente, ao chegar em seu quarto, toda mobiliá estava intacta, brilhando, porém, havia um cheiro de jasmim impregnante.


Enfim, adormeceu…


Ao acordar, encontrou um envelope, era uma carta de seus pais: — Filha tivemos que fazer uma viagem, mas nunca se esqueça, como foi importante para nós. Cuide sempre do seu jardim para florescer. Floresça Elisabete.


A morte não é a maior perda da vida. A maior perda é o que morre em nós enquanto vivemos…!


Floresça, seja luz, mesmo diante ao caos.

Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, São Paulo


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