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As beatas, final.


Assim, que sai do serviço, tomei um banho demorado, me perfumei e coloquei um vestido novo.

Fiquei a espera de Richard. Atrasado e ofegante, aqui está ele, deitado no meu sofá. Seu perfume amadeirado, senti de longe, excitante. — Se atrasou, aconteceu algo? __Perguntei a ele, puxando assunto. — Esperei Tula ir à missa. — Tula é uma mulher bem religiosa, teve sorte. — Nem tanto, acho que não a conhece bem. — Pode me contar, parece ser um segredo. — Quer mesmo saber?

— Tula tem um caso com o padre, não só ela, mas, suas outras amigas. — Parece não sentir ciúmes, não a ama? — Não me faça rir, como vou amar Tula, não passa de um brinquedo, sempre foi assim. — Richard, como ousa falar de sua esposa, como se fosse uma prostituta. — Sara, esquece Tula, deve está se divertindo com o padre. Senti nojo de Richard, se Tula é um brinquedo para ele, lógico, que eu me igualo. — Ei, deite-se aqui, logo vou ao cabaré com os amigos, se apresse. Não, não posso preciso inventar uma desculpa, arquitetarei um desmaio. — Sará, acorda, precisa de um médico, rápido, está fria. Imbecil, acreditou, espero que vá embora, não é mais o mesmo. Pensando bem, foi uma lição, não procurar homem cobiçar homem casado. Poderia ser pior, quanta a Tula, merece o homem que tem. — Adeus, Richard, me lembrei, estou doente, infelizmente é grave.


Mas, uma mentira, na qual arquitetei.


— Que me sirva de lição!


Fim…



Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P

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