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As beatas.

Atualizado: 8 de abr.

As beatas.

As beatas se reuniram na lavoura, enquanto os homens estavam na varanda.

Enquanto jogavam, embriagados, as mulheres rezavam o terço.

Éramos pessoas normais, trabalhávamos no vilarejo... Consideradas bruxas, como diziam, às quatro beatas.

Novas e bonitas, se achavam donas do pequeno vilarejo, enquanto seus esposos ficavam soltos, rodeadas de mulheres, não era normal, homens casados em cabarés. Era motivo de piada, e ninguém sabia o porquê.

Padre Lu dizia ser normal, homens ter relação com outras mulheres.

Tula, a mais nova, era apaixonada pelo padre, um segredo que sabíamos.

Tola, nunca conseguiu disfarçar, se arrumava, e era sempre a primeira a chegar na missa.

Certo dia, fomos a espionar, sentada, rezava o terço, com seios quase amostra, pois, sozinha com o padre, tirava o casaco. Padre Lu cumpria sua missão, não lhe dava ousadia.

Então, Tula saia furiosa da missa. Seu esposo, sempre foi um bom homem, na época do colégio, éramos amigos, famoso Richard, querido, entre às mulheres... Relatei o passado.

Hoje, Richard, praticamente, estava sentado na rua, como um mendigo. Fui até ele, puxar conversa — Richard, se lembra de mim, sou Sara, sua amiga do colégio.

— Sim, me lembro, me deixe em paz.

Aconteceu, o que eu previa. Tula e padre Lu, juntos, preciso descobrir.

Como não amar Richard, não entendo!

Continuação...

Fabiane Braga Lima/ Rio Claro, S.P.


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